terça-feira, 30 de setembro de 2008

UM OLHAR ANALÍTICO

Abaixo estarei trazendo uma análise da obra de José Paulo Netto, intitulada Capitalismo Monopolista e Serviço Social. Pode ser de alguma ajuda para quem precisa resumir o livro ou simplesmente entender a obra.

A igualdade e a democracia são os temas centrais deste livro. Ele demonstra que mais do que a critica da política social, é imprescindível fazer a critica da critica da política social. Esta não está apartada da sociedade, da economia, da democracia ou da opressão, necessitando de método para interpretá-la.por outro lado, o contrato social de hoje já não se baseia na igualdade social, nem teoricamente, e sim na desigualdade, configurando a cidadania com desigualdade produtiva.
A oposição extremada entre liberdade e autoridade no século XVIII gerou especialmente ideais mas aprimorados de governo e de Estado, as influencias recíprocas de culturas distintas como a norte americana e a européia foi o alicerce das constituições sociológicas do sérvio social como profissão.
Os governos e Estados são múltiplos, configurando democracias, mas não a democracia literal, mesmo ambas obtendo a mesma origem teórica. A história contemporânea tem assinalados a existência de cada um em separado e também a convivência com e sem atritos entre as duas.
Trata também do serviço social como profissão, a reconceitualização da prática profissional e as bases de seu desenvolvimento, métodos científicos e históricos do serviço social através dos tempos.
Dispõe de momentos históricos subseqüentes tornando a seqüência lógica de eventos que desencadearam o inicio da profissão acessível ao entendimento de quem se propõe estudá-lo a fundo.
É um livro de leitura complicada, mas completo em se tratando da história, prática, gênese, teoria e base científica do serviço social como profissão.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Pensamento Político II

Similaridades do pensamento político de Gandhi, Jesus Cristo e Martin Luther King 
A capacidade de liderança de todas essas figuras era marcada por uma característica: a falta de poder. Todos vieram de uma origem pobre, sem recursos, sem poder político ou financeiro. Porém todos eles geraram grandes revoluções em seus segmentos respectivos. A maioria das pessoas acredita que pra mudar a vida dos outros ou a sua própria vida, é necessário ter grandes poderes, grandes conquistas, só assim eles terão sua opinião ouvida. O que esses grandes líderes ensinaram é que muitas vezes a autoridade é maior que o poder.
O poder é a probabilidade de um ator situado dentro de uma relação social estar numa posição de facultar outro a fazer sua própria vontade, apesar de encontrar resistência. Já a autoridade é uma modalidade legítima de poder. É a habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade sua própria vontade por sua influência pessoal.
Gandhi, Jesus, e Martin Luther King conseguiam influenciar aqueles a seu redor por suas habilidades de liderança. As pessoas em geral só seguem pessoas honestas, que forneçam bom exemplo, cuidados, comprometidas, que sejam boas ouvintes, que conquistem sua confiança, que respeitem, ajudem, sejam positivos e que gostem do ser humano. O grande líder tem essas habilidades.
Colocando estas idéias em uma teoria chegaremos ao pacifismo como meio para chegarmos ao fim desejado.
Jesus Cristo pode ser considerado, por suas palavras e atitudes, um dos expoentes do sentimento pacifista, da não-violência e da solução pacífica dos conflitos. Nos tempos modernos, o movimento pacifista tomou a forma da resistência passiva e da desobediência civil não violenta, da qual o expoente mais universal foi, sem dúvida, o Mahatma Gandhi. Seu protesto, silencioso, humilde, mas nem por isso menos vivo e audível, contra as injustiças sociais prevalecentes na Índia, sob domínio inglês, contribuiu, mais que as articulações e desarticulações, entendimentos e desentendimentos, promessas solenes e traições dos políticos, para a independência da Índia. No continente americano, sem desdouro para outros pacifistas, a coroa do martírio coube ao reverendo Martin Luther King, que, em muitos aspectos, era uma espécie de Gandhi negro, revivido nos Estados Unidos, e que pregava o caminho da paz para a realização do seu sonho: a igualdade real entre todos os americanos, independentemente da cor da pele. Sonho ainda bem longe de ser realidade completa, na atualidade.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Pensamento Político

Olá pessoal tudo bem?? Vou trazer em dois posts, um hoje e outro ainda nesta semana uma visão do "pensamento político" de Aristóteles x Machiavel e de Gandhi x Jesus Cristo x Luther King. É um ponto de vista interessante, que merece uma conferida. 

ARISTÓTELES X MACHIAVEL


Por serem pensadores e filósofos relativamente do mesmo assunto que é o Estado e a questão da ciência política, os dois gregos por si tem pensamentos diferentes, pois Aristóteles dizia que a política era uma mera extensão da ética, onde o seu interesse desmembrava no sentido da população em assegurar as melhores condições de vidas para o povo, em saber como fazer para melhorar a situação em que o Estado se encontra. Aristóteles valorizava muita a privacidade a liberdade individual o bem estar do povo no meio social, e era contra o trabalho feito manualmente como dos escravos. Sendo Aristóteles um pensador mais humano.
Já Machiavel separava a ética da política completamente, pois pra ele se caso precisasse ele usaria da antiética para conseguir burlar o povo, dizendo que seria necessário ser falso para ser um bom governante.
Partindo do pressuposto de que o Estado tem poder centralizado dando assim uma proteção ao homem, mas de acordo com isso deixava a liberdade em proposta de forma que não lhe interessava, fazendo com que a população vivesse nesse meio centralizado.Maquiavel não era idealista. Era realista. Ele estudava a sociedade através da análise da verdade concreta dos fatos humanos. Suas idéias sobre a realidade política eram sobre prática humana concreta. Onde seu maior interesse era o Estado, procurando compreender como as organizações políticas se fundam, se desenvolvem, e acabam. 
Pela falta de ética a população acreditava que Nicolau Machiavel era um homem que usava de má fé para conseguir o que ele precisava, mas pelo contrário ele procurava sempre fazer o melhor para o Estado. 


sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Curiosidades

01- À 60ºC negativos sua respiração vai congelar e vai despencar
02- O vôo mais longo de uma galinha foi de 755 metros, isso é uma extenção maior que um campo de Futebol
03- 80% das pessoas come o milho fazendo a volta na espiga e não de uma ponta a outra
04- Cerca de 75% da poeira doméstica é feita de células mortas de pele
05- As pessoas na Sibérias costumam comprar bastões de leite congelado no palito
06- As Tarantulas são mais dóceis que a maioria dos gatos
07- A água pura não conduz eletricidade, somente a água salgada
08- Uma vaca Leitera pode dar até 10.000 litros de leite por ano
09- A temperatura da superfície do sol é de 5.700ºC, no centro chega a 27.000.000ºC
10- Se pegassemos as veias e artérias de uma pessoa de estatura mediana elas chegariam a mais de 90.000Km, é o equivalente a 2 voltas e meia no planeta.
11- A Lombriga é uma cobra.
12- O maior Verme pode chegar a mais de 60 metros
13- Jacarés não andam para tráz
14- 1 óvulo é tão pequeno que caberia 50.000 deles na cabeça de 1 alfinete
15- O menor homem do mundo tinha 33 centímetros
16- O vegetal mais antigo conhecido é a ervilha
17- Nós respiramos 10.000.000 de vezes por ano
18- O Canadá tem mais lagos do que todo o resto do mundo junto
19- Os Coalas não bebem água. A palavra "koala" vem de uma língua nativa australiana que quer dizer "animal que não bebe"
20- Os insetos não vão em direção à luz propositalmente, eles apenas perdem o senso de direção com a claridade
21- Os Anigos Egípcios treinavam Babuínos para serirem as mesas
22- Cerca de 107 Bilhões de pessoas já passaram sobre a face da terra
23- O Cavalo se assusta com a própria sombra
24- Um Flamingo só consegue comer quando sua cabeça está de cabeça pra baixo
25- Um porta-aviões anda 3,3 cm por litro de gasolina
26- A estrela-do-mar quando come, coloca o estômago pra fora do corpo, cobre com ele a comida e a digere antes de por o estômago de volta
27- O Planeta Terra pesa por volta de 6000000000000000000000(seis quintilhões) de toneladas
28- Na nossa vida , cresce cerca de 560km (kilômetros) de cabelo em nossa cabeça
29- Se fosse possível colocar Saturno em uma banheira cheia de água, ele flutuaria
30- A saliva produzida por um ser humano em toda sua vida, seria capaz de encher duas piscinas olimpicas e meia
31- Nosso cérebro é composto por 90% de água
32- O planeta Júpiter é tão grande que caberiam 1500 planetas Terra nele
33- As plantas crescem mais rápido ao som de Heavy Metal, e as vacas produzem mais leite ao som de country.
34- Meio kilo da teia da aranha pode dar a volta ao mundo
35- Em 1 km de terra pode haver tantos insetos quanto pessoas na terra
36- Os gatos não sentem o gosto doce, eles só sentem o amargo ou o salgado
37- Buracos negros são estrelas gigantescas com uma imensa força gravitacional
38- Mulheres tem quase metade de neurônios a menos que os homens
39- A Índia tem por volta de 1 milhão de deuses
40- Só ouve uma única vítima que morreu com a queda de um meteoro até hoje, um cachorro.

Fonte: http://www.universo42.com/


quinta-feira, 18 de setembro de 2008

A Margem da Imagem

“Ao mesmo tempo que é um mundo louco tem muito de lucidez”
Esta frase resume o contexto do documentário sobre como vivem os moradores de rua. Pessoas comuns, seres sociais que não se reconhecem como tais. Sem o conforto de um lar, sem segurança, sem emprego, sem condições de higiene e saúde cada qual tem sua história de vida, seus motivos para estarem lá, um começo, um meio e um fim. Com suas regras, seus meios de defesa, suas expressões. A perda da individualidade e da privacidade faz parte do cotidiano e cada um aprende a sua maneira as leis da sobrevivência.
Homens e mulheres com passado, história e cultura própria que compartilham a rua por vários motivos e cada um ao seu jeito mantém sua identidade privatizada das mais diversas formas. São excluídos do contexto social, da vida diária das cidades, dias e noites buscando uma maneira de sobreviver olhando a vida passar no movimento da cidade, na correria das pessoas, que desviam quando podem, por medo da aproximação, criando suas próprias raízes, suas famílias, seus companheiros, seus conflitos e desafios, sua própria cultura que passam para outros, como horário de comida gratuita, casas de apoio, albergues, etc.
Muitos tiveram passado, profissão, família, mas por algum motivo qualquer lá estão fazendo parte de uma sociedade sem nome, sem rosto, sem identidade e nem perspectivas, entrando no ritmo para sobreviver, num mundo em que a higiene, os valores sociais, o sexo, o amor, o respeito não tem hora e nem medidas, numa política de “salve-se quem puder”, cada qual cuidando do que é seu, particularmente, sem preocupação com a coletividade.
O álcool, as drogas contribuem para que o círculo vicioso de suas vidas permaneça inalterado. Na doença procuram atendimento gratuito nos hospitais públicos, mas a transmissão, o contágio e o contato com os outros não são controlados.
A preservação de suas histórias é feita por cada um de maneira própria, desenvolvendo capacidade de falar sobre cidadania, voto, educação, políticas sociais, políticos, saúde e bem estar de uma forma que transmite certeza do que estão falando: 
Momentos de lucidez? 
Ou momentos de loucura? 
Provocam curiosidade dos meios de comunicação, são retratados, comentados, fotografados, filmados por toda a espécie de imprensa que mostra as imagens como meio de ganhar dinheiro ou promoção social sem a preocupação com o ser humano que está por traz da imagem.
Pessoas que esperam por algo, por alguém que mude a situação. Governantes, sociedade, políticas sociais que consigam resgatar-lhes a dignidade.
Um governo mais humano, uma sociedade mais justa, políticas mais eficientes para resgatar aqueles que são considerados à margem da sociedade para o convívio social, a inclusão e não exclusão, através da educação e não da curiosidade, do apoio e não da exploração.
A sociedade tem medo de abrir a porta de sua casa ou o vidro do carro quando essas pessoas se aproximam. 
E eles do que tem medo? 
Da agressão, do descuido, do anonimato, do pouco caso que se faz, do finge que não vê e não sabe, da chuva, do sol, do frio, de esperar a boa vontade de alguém para comer, de pedir a Deus para morrer ou para sobreviver!?
A miséria e a economia contribuem para as questões sociais, e isso sempre fez parte de nossa história, desde o descobrimento do Brasil. Mas filmar e retratar esta imagem de pessoas cheias de razão e mostrar para autoridades e governantes não vai resolver, nada vai acontecer alem de alguns “Oh”! “Que coisa”! e até algumas lágrimas de emoção e pena, mas não passará disso. O filme acaba, os comentários são feitos, muitas críticas, alguns elogios, muitas falas e nenhuma ação.
Enquanto se fala, a população das ruas aumenta e continua fora de controle, longe dos olhos e das ações dos governantes.


Autora Nereide Salete Rossi