quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Análise crítica - filme Náufrago

A história contada no filme é uma história que já foi contada muitas vezes. Podemos ver muitos relatos de náufragos que sofreram e que também tiveram um final feliz. A diferença é que o filme é muito bem feito, é inteligente, é cheio de emoções e tem uma originalidade incrível, merecendo por isso o prêmio Nobel. Não sei, talvez deva ás qualidades técnicas usadas. É muito comovente visto que transmite mensagens de otimismo e esperança.
Desde início do filme que Chuck interpretou e representou muito bem o filme. Quando ele chegou e começou a deparar com os estranhos barulhos ele ficou com esperança de ser alguém que o pudesse ajudar, mas também não fugia do medo de ser algum animal perigoso.
E assim orientado pelos estímulos e dados sensoriais ele começou a enfrentar aquela nova vida que era bem real. A intuição humana levou-o a implantar os seus conhecimentos, por exemplo, na sua descoberta do fogo.Tem tudo haver com o espírito humano tentar descobrir algo novo e tentar sempre se ascender quer pessoalmente, quer profissionalmente. Podemos ver isso quando ele chega naquela ilha e começa a salvar as encomendas da Sedex com esperança de entregá-las. Tudo isso para que ele continuasse com o mérito de um funcionário exemplar. Mas quando ele achou que nunca mais ia voltar ele usou algumas encomendas como auxílio à sua sobrevivência.
Mostram e muito bem no filme que o atrito está sempre presente na vida e que só quem pensa aprende com as experiências e sabe que as coisas que nos aparecem mínimas na vida são úteis e grandes.
O meio influencia o comportamento. Ele começou a se adaptar às condições do seu novo mundo pescando e comendo peixe cru. E começou a estudar as fases da lua relacionando-o com a maré. Juntamente com o Wilson construíram a pequena canoa e partiram.
A amizade é uma grande fonte de inspiração e de ajuda. Devido ao novo amigo - Wilson – Chuck consegui viver durante os 4 anos naquela ilha. E na partida, quando ele perdeu o seu amigo, ele se sentiu só e desmotivado deixando se levar para onde o mar quisesse. Achei a cena do Wilson muito humana. Quando a Baleia apareceu, ele sentiu na pele a sua morte, mas para ele pouco importava naquele momento, pois tinha perdido o seu grande amigo. A cena da baleia foi linda. Ela tinha um olhar fascinante.
Quando ele chegou, tudo havia mudado. Achei muito estranho a rapidez e a maneira como ele mudou, confesso. Talvez queriam retratar que quando as circunstâncias mudam também temos que mudar para podermos nos integrar a elas.

fonte:Admilsa M. F. Garcia

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