A história contada no filme é uma história que já foi contada muitas
vezes. Podemos ver muitos relatos de náufragos que sofreram e que
também tiveram um final feliz. A diferença é que o filme é muito bem
feito, é inteligente, é cheio de emoções e tem uma originalidade
incrível, merecendo por isso o prêmio Nobel. Não sei, talvez deva ás
qualidades técnicas usadas. É muito comovente visto que transmite
mensagens de otimismo e esperança.
Desde início do filme que
Chuck interpretou e representou muito bem o filme. Quando ele chegou e
começou a deparar com os estranhos barulhos ele ficou com esperança de
ser alguém que o pudesse ajudar, mas também não fugia do medo de ser
algum animal perigoso.
E assim orientado pelos estímulos e
dados sensoriais ele começou a enfrentar aquela nova vida que era bem
real. A intuição humana levou-o a implantar os seus conhecimentos, por
exemplo, na sua descoberta do fogo.Tem tudo haver com o espírito humano
tentar descobrir algo novo e tentar sempre se ascender quer
pessoalmente, quer profissionalmente. Podemos ver isso quando ele chega
naquela ilha e começa a salvar as encomendas da Sedex com esperança de
entregá-las. Tudo isso para que ele continuasse com o mérito de um
funcionário exemplar. Mas quando ele achou que nunca mais ia voltar ele
usou algumas encomendas como auxílio à sua sobrevivência.
Mostram e muito bem no filme que o atrito está sempre presente na vida e
que só quem pensa aprende com as experiências e sabe que as coisas que
nos aparecem mínimas na vida são úteis e grandes.
O meio
influencia o comportamento. Ele começou a se adaptar às condições do seu
novo mundo pescando e comendo peixe cru. E começou a estudar as fases
da lua relacionando-o com a maré. Juntamente com o Wilson construíram a
pequena canoa e partiram.
A amizade é uma grande fonte de
inspiração e de ajuda. Devido ao novo amigo - Wilson – Chuck consegui
viver durante os 4 anos naquela ilha. E na partida, quando ele perdeu o
seu amigo, ele se sentiu só e desmotivado deixando se levar para onde o
mar quisesse. Achei a cena do Wilson muito humana. Quando a Baleia
apareceu, ele sentiu na pele a sua morte, mas para ele pouco importava
naquele momento, pois tinha perdido o seu grande amigo. A cena da baleia
foi linda. Ela tinha um olhar fascinante.
Quando ele chegou,
tudo havia mudado. Achei muito estranho a rapidez e a maneira como ele
mudou, confesso. Talvez queriam retratar que quando as circunstâncias
mudam também temos que mudar para podermos nos integrar a elas.
fonte:Admilsa M. F. Garcia
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