Embora faça parte do ciclo natural da vida, a morte ainda nos dias atuais é um tema polêmico, por vezes evitado e por muitos não compreendida, gerando medo e ansiedade nos indivíduos.
No contexto social geral, o tema adquire vários significados, mas nas unidades hospitalares de emergência, onde o viver e o morrer se aproximam, as nuances são acentuadas por serem locais que tem compromisso com a vida, e a responsabilidade de assistir o indivíduo até o fim de seu ciclo vital.
A vida é o primeiro bem a que todos os seres humanos têm direito. Desde criança ouvimos a velha máxima “crescei e multiplicai”, mas nunca pensamos ou alertamos sobre o ato inevitável do “morrer”; e sempre que refletimos sobre a morte, nos vem algo trágico, uma intervenção maligna fora do nosso alcance e não como algo normal inerente a nossa condição de mortais.
A morte, de uma forma geral, é a única certeza da vida, uma vez que se constitui no ponto crucial de nossa existência. É o seu caráter irrevogável que a reveste de mistérios, sedução e ansiedade, tornando-a a maior interrogação da humanidade.
Ao longo da história do homem, esta questão tem despertado sentimentos diversos e inúmeras reflexões. De forma geral, no percurso de seu estudo, a ansiedade e o medo gerados por ela levam a negação pela sociedade culminando no ponto em que estamos hoje, expropriando o ato de morrer, tentando a todo custo salvar a vida do indivíduo, dando maior ênfase aos aparelhos e monitorização dos sinais vitais do que aos sentimentos e expectativas daquele ser humano, que se encontra ali tão fragilizado.
Vivenciar na pratica e atender indivíduos graves e em situação de morte eminente é um grande desafio dos profissionais da área de saúde, relembrando que todo o movimento do profissional desta área é em direção do bem estar, a saúde física e a vida. Ninguém deixa de pensar a respeito da morte. Por mais que tentemos nega-la ou evita-la, a sua existência é um fato e ninguém pode fugir. Ao pensarmos sobre ela tornamo-nos ansiosos e os valores e as crenças pessoais interferem decisivamente no comportamento adotado individualmente perante esta questão. Pouco se fala sobre a morte porque ela é uma evidencia de nosso limite, da nossa fragilidade enquanto humanos e o sofrimento fica mascarado pelo cumprimento de normas e rotinas.
A equipe de profissionais da saúde é a primeira a lidar e sentir a morte do indivíduo já que o mesmo foi dependente de seus cuidados e a tarefa de retirar aparelhos e cateteres, limpar, enrolar e transportar ao necrotério da instituição faz parte da rotina e alem disso comunicar a família e emitir atestado de óbito faz parte das obrigações dos mesmos, enquanto para a família restam os atributos sociais como velório, enterro, recebimento de familiares e amigos, portanto o contraste do humanismo e o ato de morrer é bem evidente quando a morte ocorre no ambiente hospitalar.
Sob esta ótica, pode-se compreender com exatidão a importância dos profissionais da saúde nesta fase da existência humana afirmando que a morte não é um acontecimento meramente biológico e sim um fenômeno social. Entender esse fenômeno dentro desta perspectiva de tempo e espaço incute nos profissionais o dever de compreende-lo, que sua prática seja um reflexo de entendimento através de uma abordagem ética, psicológica, filosófica, histórica, religiosa, cultural e jurídica sobre o que se faz e seus reflexos sobre os receptores deste fazer.
É verdadeira a afirmação de que a ciência não pode curar o homem do medo da morte e da ansiedade que ela suscita. A modernidade evidencia antigos conceitos pouco enfatizados. A tecnologia desfaz algumas das antigas distinções entre a vida e a morte dando maior amplitude de avaliação e uma necessidade maior de sabedoria. Os avanços tecnológicos e o conhecimento médico-biológico determinam o ser humano como consumidor de cuidados de saúde, entretanto toda esta modernidade de aparelhos e medicamentos não foi capaz de afastar a angustia humana diante da infalibilidade da morte.
No contexto social geral, o tema adquire vários significados, mas nas unidades hospitalares de emergência, onde o viver e o morrer se aproximam, as nuances são acentuadas por serem locais que tem compromisso com a vida, e a responsabilidade de assistir o indivíduo até o fim de seu ciclo vital.
A vida é o primeiro bem a que todos os seres humanos têm direito. Desde criança ouvimos a velha máxima “crescei e multiplicai”, mas nunca pensamos ou alertamos sobre o ato inevitável do “morrer”; e sempre que refletimos sobre a morte, nos vem algo trágico, uma intervenção maligna fora do nosso alcance e não como algo normal inerente a nossa condição de mortais.
A morte, de uma forma geral, é a única certeza da vida, uma vez que se constitui no ponto crucial de nossa existência. É o seu caráter irrevogável que a reveste de mistérios, sedução e ansiedade, tornando-a a maior interrogação da humanidade.
Ao longo da história do homem, esta questão tem despertado sentimentos diversos e inúmeras reflexões. De forma geral, no percurso de seu estudo, a ansiedade e o medo gerados por ela levam a negação pela sociedade culminando no ponto em que estamos hoje, expropriando o ato de morrer, tentando a todo custo salvar a vida do indivíduo, dando maior ênfase aos aparelhos e monitorização dos sinais vitais do que aos sentimentos e expectativas daquele ser humano, que se encontra ali tão fragilizado.
Vivenciar na pratica e atender indivíduos graves e em situação de morte eminente é um grande desafio dos profissionais da área de saúde, relembrando que todo o movimento do profissional desta área é em direção do bem estar, a saúde física e a vida. Ninguém deixa de pensar a respeito da morte. Por mais que tentemos nega-la ou evita-la, a sua existência é um fato e ninguém pode fugir. Ao pensarmos sobre ela tornamo-nos ansiosos e os valores e as crenças pessoais interferem decisivamente no comportamento adotado individualmente perante esta questão. Pouco se fala sobre a morte porque ela é uma evidencia de nosso limite, da nossa fragilidade enquanto humanos e o sofrimento fica mascarado pelo cumprimento de normas e rotinas.
A equipe de profissionais da saúde é a primeira a lidar e sentir a morte do indivíduo já que o mesmo foi dependente de seus cuidados e a tarefa de retirar aparelhos e cateteres, limpar, enrolar e transportar ao necrotério da instituição faz parte da rotina e alem disso comunicar a família e emitir atestado de óbito faz parte das obrigações dos mesmos, enquanto para a família restam os atributos sociais como velório, enterro, recebimento de familiares e amigos, portanto o contraste do humanismo e o ato de morrer é bem evidente quando a morte ocorre no ambiente hospitalar.
Sob esta ótica, pode-se compreender com exatidão a importância dos profissionais da saúde nesta fase da existência humana afirmando que a morte não é um acontecimento meramente biológico e sim um fenômeno social. Entender esse fenômeno dentro desta perspectiva de tempo e espaço incute nos profissionais o dever de compreende-lo, que sua prática seja um reflexo de entendimento através de uma abordagem ética, psicológica, filosófica, histórica, religiosa, cultural e jurídica sobre o que se faz e seus reflexos sobre os receptores deste fazer.
É verdadeira a afirmação de que a ciência não pode curar o homem do medo da morte e da ansiedade que ela suscita. A modernidade evidencia antigos conceitos pouco enfatizados. A tecnologia desfaz algumas das antigas distinções entre a vida e a morte dando maior amplitude de avaliação e uma necessidade maior de sabedoria. Os avanços tecnológicos e o conhecimento médico-biológico determinam o ser humano como consumidor de cuidados de saúde, entretanto toda esta modernidade de aparelhos e medicamentos não foi capaz de afastar a angustia humana diante da infalibilidade da morte.
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