sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Análise crítica: Awake - A vida por um fio.

O que desperta a atenção de quem assiste ao filme, é o grande sofrimento que Clay passa, em todos os âmbitos de sua vida, decepção amorosa e com o amigo, além de ouvir tudo sobre o plano que seu amigo e sua recém-esposa tinham de matá-lo para ficar com o seu dinheiro, mesmo anestesiado, sentiu todas as dores sem poder se mover e fazer nada.
Como Clay poderia lutar pela sua vida? Preso a uma cama, impossibilitado de fazer nada.
O que mais surpreende é o ato corajoso e sensível de uma mãe que faria tudo pelo seu filho, em doar sua vida (seu coração) em prol de salvar a vida de seu ente querido, realmente muito emocionante essa cena.
Até que ponto as pessoas amam de verdade? Ou será que amam somente o dinheiro e é capaz de fazer qualquer erro, e cometer um ato totalmente fora da realidade ética?
O médico, que se passou de amigo de Clay, além de não apresentar ética na sua profissão, por ter passado por vários processos, continuou exercendo a profissão sem punição, não teve ética pessoal, enquanto um cidadão, ser humano, amigo que tem sentimentos, ele simplesmente se mostrou um ser humano frio, que só tem um foco direcionado em ascensão na vida através do dinheiro. Uma pessoa que se dedicou anos de sua vida a estudar o ser humano, no âmbito de uma profissão da saúde, isto é, cuidar da vida de um indivíduo que busca o seu serviço, e ainda assim ser capaz de cometer um ato como esse, mostra o quanto o ser humano pode ser capaz de se distanciar dos valores, virtudes e princípios que conferem ao homem o título de um ser racional, passando a ver o corpo como uma “coisa” qualquer, um boneco feito de carne que pode ser manipulado como bem entender, já que está em suas mãos o poder de manter ou tirar a vida de uma pessoa, se utilizando desse poder para seu benefício próprio, passando por cima de uma série de aspectos que já foram citados anteriormente e principalmente o que diz respeito a ética. A ética não por acaso faz parte da formação dessas pessoas, mas esta não é suficiente para evitar condutas como a do médico do filme, é preciso que a construção dos valores morais e éticos exista desde o início do processo de desenvolvimento humano, para que sejam consolidadas as bases para a formação de um indivíduo que pense o bem e faça o bem para si próprio e para a coletividade.
Da mesma forma, Sam, a companheira de Clay, em nenhum momento pensou no amor incondicional que Clay tinha por ela, preferiu muito mais um instrumento material, sujo e que traz muitas disputas, como o dinheiro, ao invés do amor verdadeiro. 
Assistir esse tipo de filme, nos ajuda a refletir sobre nossas ações e mudar alguns hábitos de     vida e relacionamento com o outro, e aprender a escutar mais as pessoas que nos amam de verdade e ter cuidado em quem confiamos.
E fica a pergunta: até que ponto podemos chegar por dinheiro? Qual o limite entre o ético e o moral?

Obs: análise retirada da internet.
 
           

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Wordle - Nuvem de palavras

Nuvem de palavras é o nome dado ao gráfico que ilustra a frequência de palavras nos textos. O tamanho dos termos cresce na medida em que são mais citados. Ou seja, palavras maiores são as mais usadas e, as menores, as que aparecem menos vezes. No gráfico são descartados artigos e números. A conversão dos textos em nuvens de palavras é feita pela internet. Um dos sites mais utilizados é o Wordle (http://www.wordle.net).

A imagem da nuvem para o blog ficou assim:

É uma excelente ferramenta para análise de textos e artigos. Crie a sua também!

sábado, 20 de outubro de 2012

Análise crítica - O Nome da Rosa


O filme nos leva à uma imersão na Idade Média, fazendo-nos transitar por diversos temas e fases da história, tornando-se uma grande aula de história e também de filosofia.
A atmosfera sombria, a aparência doentia dos monges / frades, a rejeição a conceitos tidos como avançados pelos monges frequentadores do mosteiro e a abordagem à Santa Inquisição que passa a ser feita a partir da segunda metade do filme nos permite compreender um pouco do que foi a Idade Média.
O filme aborda a questão da ciência como caminho que leva à verdade e ao saber, e a religião como o caminho da irracionalidade e do obscuro. Retrata um ambiente no qual as contradições e oposições, justificam as ações humanas. O confronto entre os franciscanos e os representantes da Inquisição, nos coloca novamente frente a frente com a questão do Bem e do Mal. É também uma crítica do poder e do esvaziamento dos valores pela demagogia, violências sexuais (mulheres que se vendiam aos monges em troca de comida), a luta contra a mistificação e o poder.
O Nome da Rosa é uma viagem imaginária à Idade Média européia. A oportunidade de reflexão aberta das questões filosóficas, dos conceitos de Bem e Mal, de certo e errado.
Autor: R. Creton

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Análise crítica - filme Náufrago

A história contada no filme é uma história que já foi contada muitas vezes. Podemos ver muitos relatos de náufragos que sofreram e que também tiveram um final feliz. A diferença é que o filme é muito bem feito, é inteligente, é cheio de emoções e tem uma originalidade incrível, merecendo por isso o prêmio Nobel. Não sei, talvez deva ás qualidades técnicas usadas. É muito comovente visto que transmite mensagens de otimismo e esperança.
Desde início do filme que Chuck interpretou e representou muito bem o filme. Quando ele chegou e começou a deparar com os estranhos barulhos ele ficou com esperança de ser alguém que o pudesse ajudar, mas também não fugia do medo de ser algum animal perigoso.
E assim orientado pelos estímulos e dados sensoriais ele começou a enfrentar aquela nova vida que era bem real. A intuição humana levou-o a implantar os seus conhecimentos, por exemplo, na sua descoberta do fogo.Tem tudo haver com o espírito humano tentar descobrir algo novo e tentar sempre se ascender quer pessoalmente, quer profissionalmente. Podemos ver isso quando ele chega naquela ilha e começa a salvar as encomendas da Sedex com esperança de entregá-las. Tudo isso para que ele continuasse com o mérito de um funcionário exemplar. Mas quando ele achou que nunca mais ia voltar ele usou algumas encomendas como auxílio à sua sobrevivência.
Mostram e muito bem no filme que o atrito está sempre presente na vida e que só quem pensa aprende com as experiências e sabe que as coisas que nos aparecem mínimas na vida são úteis e grandes.
O meio influencia o comportamento. Ele começou a se adaptar às condições do seu novo mundo pescando e comendo peixe cru. E começou a estudar as fases da lua relacionando-o com a maré. Juntamente com o Wilson construíram a pequena canoa e partiram.
A amizade é uma grande fonte de inspiração e de ajuda. Devido ao novo amigo - Wilson – Chuck consegui viver durante os 4 anos naquela ilha. E na partida, quando ele perdeu o seu amigo, ele se sentiu só e desmotivado deixando se levar para onde o mar quisesse. Achei a cena do Wilson muito humana. Quando a Baleia apareceu, ele sentiu na pele a sua morte, mas para ele pouco importava naquele momento, pois tinha perdido o seu grande amigo. A cena da baleia foi linda. Ela tinha um olhar fascinante.
Quando ele chegou, tudo havia mudado. Achei muito estranho a rapidez e a maneira como ele mudou, confesso. Talvez queriam retratar que quando as circunstâncias mudam também temos que mudar para podermos nos integrar a elas.

fonte:Admilsa M. F. Garcia

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Professor

Quando eu estava no ensino fundamental conheci um professor que marcou muito a minha vida. Ele me deu aula de uma certa matéria da 4º até a 7º série, sendo que na 6º eu mudei de turma pra não ter mais aula com ele... Mas o infeliz mudou também.
O motivo de todo esse “perrengue” é simples, ele não queria ensinar. Aliás, ele tinha um pouco de raiva quando um aluno aprendia. Quando eu gabaritava as provas dele era natural eu ouvir um pouco de ironia na sua voz. Porém em um dia especial na 7º série ele chegou na sala de aula com o “santo baixado”, jogou a matéria no quadro e simplesmente disse que era pra nós explicarmos. Fiquei pasma!
Como pode alguém que se intitula professor fazer uma coisa dessas?
Lógico que eu, a aluninha querida (ironia ta gente, ele me odeia), fui reclamar, e disse que ninguém da turma sabia aquele conteúdo. Sabe o que ele me disse? Que então todos na turma eram BURROS (isso mesmo) por não saber, por que é normal que qualquer um com o mínimo de inteligência saberia entender sem explicações. Eu disse pra ele algo que me fez pensar muito hoje: “Não é normal não professor, é natural que saibam, mas não é normal!”
 Você conseguiu acompanhar o meu raciocínio? Eu quis dizer que não existe “normal” mas sim “natural”, afinal, é natural que um aluno aprenda que 1+1 = 2 contando nos dedos, mas pode ter um que só aprenda se nós explicarmos contando com maças, logo, não é normal e sim natural.
Hoje ao refletir mais sobre isso, notei que essa “teoria” deve fazer moradia perpétua na cabeça de um professor. Pelo simples fato de que vamos lidar com mentes criadas nos mais diversos meios, portanto será normal que aprendam de jeitos diferentes. O que parece óbvio pra nós, pode não ser tão óbvio pro outro, e no fundo o que vale é que o outro aprenda. Se chegarmos na sala de aula certos que será “normal” que o conteúdo seja de fácil aprendizagem  ficaremos frustrados com qualquer dúvida boba que possa surgir, e isso é tão terrível pra gente como é pro aluno.
Por isso que digo pra vocês, exercitem o natural. Eliminem de vez essa história de normal, pois na aprendizagem isso não existe. Insistir nisso é apenas adiantar uma possível carreira frustrada e alunos traumatizados (como eu) ou sem o real conhecimento que você foi contratado pra proporcionar.

Jheini