Identificar as virtudes da idade madura é um desafio no qual se envolvem pensadores ao longo dos tempos. O envelhecimento populacional está se generalizando e identificar as condições que permitam envelhecer bem e com boa qualidade de vida é tarefa de vários setores no âmbito das ciências biológicas, psicológicas e sociais. A promoção da boa qualidade de vida na idade madura implica na adoção de múltiplos critérios de natureza biológica, psicológica, e sócio - estrutural. Vários elementos são apontados como determinantes de bem – estar na velhice: longevidade, saúde biológica, saúde mental, satisfação, atividade, renda, continuidade das relações familiares e de amizade, entre outros.
Doenças, perdas de papeis ocupacionais e perdas objetivas, podem ocasionar ansiedade dependendo do nível social, cultural e histórico de cada um.
Conforme estudo realizado por pesquisadores da Escola de Chicago (Cavam, Burguess – Haviglurst e Goldhammer, 1949; Polallack, 1948, apud Passuth e Beugston, 1988) "envelhecer significa estar satisfeito com a vida atual e ter expectativas positivas em relação ao futuro e isso depende da capacidade de manter ou restaurar o bem – estar subjetivo justamente numa época de vida em que a pessoa está mais exposta a riscos e crises de natureza biológica, psicológica e social".
O envelhecimento da população é um fenômeno demográfico há muito detectado nos países desenvolvidos. Os idosos são hoje 14,5 milhões de pessoas, 8,6% da população total do Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com base no censo de 2000. O Instituto considera idosa pessoas com 60 anos ou mais, mesmo limite de idade considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para os países em desenvolvimento. O envelhecimento da população brasileira é reflexo do aumento da expectativa de vida devido ao avanço no campo da saúde e a redução da taxa de natalidade.
“No Brasil, Néri (1991) encontrou dados comparáveis ao investigar atitudes em relação à velhice em pessoas entre 13 e 45 anos. Os sujeitos tenderam a relacionar velhice com improdutividade, dependência isolamento e desvalorização social. Apesar disso, apontaram características positivas como sabedoria e dignidade”.
Até o inicio do século XIX existiam três noções sobre o envelhecimento humano. A primeira era que a espécie humana já foi perfeita, mas que o pecado original provocou sua desgraça, cujo sinal é a morte. A segunda era que em lugar distante no mundo existiram pessoas que deteriam o segredo da imortalidade. A terceira era que existia uma fonte milagrosa cujas águas teriam o poder de restaurar o vigor da juventude perdidos e assim prolongar vida (Greman 1966, apud Bimen e Bimer 1990).
A importância dos idosos para o país não se resume a sua crescente participação no total da população. Muitos dos idosos estão em plena vida ativa, boa parte dos idosos hoje são chefes de família e nessas famílias a renda média é superiores aquelas chefiadas por adultos não - idoso.
Segundo o censo 2000, 62,4% dos idosos e 37,6% dos idosos são chefes de família, somando 8,9 milhões de pessoas. Além disso, 54,5% dos idosos chefes de famílias vivem com seus filhos e os sustentam.
O envelhecimento não é exclusividade dos tempos modernos, mas foi só nos últimos 100 anos que se tornou algo comum. Calcula-se que nos tempos pré – históricos a velhice era extremamente rara e mesmo no século XVII apenas 1% da população vivia mais de 65 anos.
As questões da velhice normalmente estão associadas aos países desenvolvidos. Entretanto, conforme Veras, Coutinho e Néri Junior (1990) desde o início da década de 70 mais da metade das pessoas que chegavam aos 60 anos vivem em países de Terceiro mundo. Projeções demográficas indicam que cerda de três quartos do aumento da população idosa ocorrerá em tais países. Segundo estimativas dos autores, o Brasil será um dos 8 países que terão maiores populações de idosos no mundo. Se o número de idosos tende a aumentar, se os idosos podem continuar se desenvolvendo, é de se esperar mais reivindicações maiores pessoas por recurso educacionais e sociais que incidam sobre a qualidade de vida dos mesmos. Certamente as imagens populares de pessoas idosas estão se modificando levando em consideração as mudanças culturais, sociais e cientificas, e nessas mudanças a reavaliação e o combate aos mitos, medos e preconceitos que obscurecem a velhice.
Doenças, perdas de papeis ocupacionais e perdas objetivas, podem ocasionar ansiedade dependendo do nível social, cultural e histórico de cada um.
Conforme estudo realizado por pesquisadores da Escola de Chicago (Cavam, Burguess – Haviglurst e Goldhammer, 1949; Polallack, 1948, apud Passuth e Beugston, 1988) "envelhecer significa estar satisfeito com a vida atual e ter expectativas positivas em relação ao futuro e isso depende da capacidade de manter ou restaurar o bem – estar subjetivo justamente numa época de vida em que a pessoa está mais exposta a riscos e crises de natureza biológica, psicológica e social".
O envelhecimento da população é um fenômeno demográfico há muito detectado nos países desenvolvidos. Os idosos são hoje 14,5 milhões de pessoas, 8,6% da população total do Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com base no censo de 2000. O Instituto considera idosa pessoas com 60 anos ou mais, mesmo limite de idade considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para os países em desenvolvimento. O envelhecimento da população brasileira é reflexo do aumento da expectativa de vida devido ao avanço no campo da saúde e a redução da taxa de natalidade.
“No Brasil, Néri (1991) encontrou dados comparáveis ao investigar atitudes em relação à velhice em pessoas entre 13 e 45 anos. Os sujeitos tenderam a relacionar velhice com improdutividade, dependência isolamento e desvalorização social. Apesar disso, apontaram características positivas como sabedoria e dignidade”.
Até o inicio do século XIX existiam três noções sobre o envelhecimento humano. A primeira era que a espécie humana já foi perfeita, mas que o pecado original provocou sua desgraça, cujo sinal é a morte. A segunda era que em lugar distante no mundo existiram pessoas que deteriam o segredo da imortalidade. A terceira era que existia uma fonte milagrosa cujas águas teriam o poder de restaurar o vigor da juventude perdidos e assim prolongar vida (Greman 1966, apud Bimen e Bimer 1990).
A importância dos idosos para o país não se resume a sua crescente participação no total da população. Muitos dos idosos estão em plena vida ativa, boa parte dos idosos hoje são chefes de família e nessas famílias a renda média é superiores aquelas chefiadas por adultos não - idoso.
Segundo o censo 2000, 62,4% dos idosos e 37,6% dos idosos são chefes de família, somando 8,9 milhões de pessoas. Além disso, 54,5% dos idosos chefes de famílias vivem com seus filhos e os sustentam.
O envelhecimento não é exclusividade dos tempos modernos, mas foi só nos últimos 100 anos que se tornou algo comum. Calcula-se que nos tempos pré – históricos a velhice era extremamente rara e mesmo no século XVII apenas 1% da população vivia mais de 65 anos.
As questões da velhice normalmente estão associadas aos países desenvolvidos. Entretanto, conforme Veras, Coutinho e Néri Junior (1990) desde o início da década de 70 mais da metade das pessoas que chegavam aos 60 anos vivem em países de Terceiro mundo. Projeções demográficas indicam que cerda de três quartos do aumento da população idosa ocorrerá em tais países. Segundo estimativas dos autores, o Brasil será um dos 8 países que terão maiores populações de idosos no mundo. Se o número de idosos tende a aumentar, se os idosos podem continuar se desenvolvendo, é de se esperar mais reivindicações maiores pessoas por recurso educacionais e sociais que incidam sobre a qualidade de vida dos mesmos. Certamente as imagens populares de pessoas idosas estão se modificando levando em consideração as mudanças culturais, sociais e cientificas, e nessas mudanças a reavaliação e o combate aos mitos, medos e preconceitos que obscurecem a velhice.
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