quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Wordle - Nuvem de palavras

Nuvem de palavras é o nome dado ao gráfico que ilustra a frequência de palavras nos textos. O tamanho dos termos cresce na medida em que são mais citados. Ou seja, palavras maiores são as mais usadas e, as menores, as que aparecem menos vezes. No gráfico são descartados artigos e números. A conversão dos textos em nuvens de palavras é feita pela internet. Um dos sites mais utilizados é o Wordle (http://www.wordle.net).

A imagem da nuvem para o blog ficou assim:

É uma excelente ferramenta para análise de textos e artigos. Crie a sua também!

sábado, 20 de outubro de 2012

Análise crítica - O Nome da Rosa


O filme nos leva à uma imersão na Idade Média, fazendo-nos transitar por diversos temas e fases da história, tornando-se uma grande aula de história e também de filosofia.
A atmosfera sombria, a aparência doentia dos monges / frades, a rejeição a conceitos tidos como avançados pelos monges frequentadores do mosteiro e a abordagem à Santa Inquisição que passa a ser feita a partir da segunda metade do filme nos permite compreender um pouco do que foi a Idade Média.
O filme aborda a questão da ciência como caminho que leva à verdade e ao saber, e a religião como o caminho da irracionalidade e do obscuro. Retrata um ambiente no qual as contradições e oposições, justificam as ações humanas. O confronto entre os franciscanos e os representantes da Inquisição, nos coloca novamente frente a frente com a questão do Bem e do Mal. É também uma crítica do poder e do esvaziamento dos valores pela demagogia, violências sexuais (mulheres que se vendiam aos monges em troca de comida), a luta contra a mistificação e o poder.
O Nome da Rosa é uma viagem imaginária à Idade Média européia. A oportunidade de reflexão aberta das questões filosóficas, dos conceitos de Bem e Mal, de certo e errado.
Autor: R. Creton

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Análise crítica - filme Náufrago

A história contada no filme é uma história que já foi contada muitas vezes. Podemos ver muitos relatos de náufragos que sofreram e que também tiveram um final feliz. A diferença é que o filme é muito bem feito, é inteligente, é cheio de emoções e tem uma originalidade incrível, merecendo por isso o prêmio Nobel. Não sei, talvez deva ás qualidades técnicas usadas. É muito comovente visto que transmite mensagens de otimismo e esperança.
Desde início do filme que Chuck interpretou e representou muito bem o filme. Quando ele chegou e começou a deparar com os estranhos barulhos ele ficou com esperança de ser alguém que o pudesse ajudar, mas também não fugia do medo de ser algum animal perigoso.
E assim orientado pelos estímulos e dados sensoriais ele começou a enfrentar aquela nova vida que era bem real. A intuição humana levou-o a implantar os seus conhecimentos, por exemplo, na sua descoberta do fogo.Tem tudo haver com o espírito humano tentar descobrir algo novo e tentar sempre se ascender quer pessoalmente, quer profissionalmente. Podemos ver isso quando ele chega naquela ilha e começa a salvar as encomendas da Sedex com esperança de entregá-las. Tudo isso para que ele continuasse com o mérito de um funcionário exemplar. Mas quando ele achou que nunca mais ia voltar ele usou algumas encomendas como auxílio à sua sobrevivência.
Mostram e muito bem no filme que o atrito está sempre presente na vida e que só quem pensa aprende com as experiências e sabe que as coisas que nos aparecem mínimas na vida são úteis e grandes.
O meio influencia o comportamento. Ele começou a se adaptar às condições do seu novo mundo pescando e comendo peixe cru. E começou a estudar as fases da lua relacionando-o com a maré. Juntamente com o Wilson construíram a pequena canoa e partiram.
A amizade é uma grande fonte de inspiração e de ajuda. Devido ao novo amigo - Wilson – Chuck consegui viver durante os 4 anos naquela ilha. E na partida, quando ele perdeu o seu amigo, ele se sentiu só e desmotivado deixando se levar para onde o mar quisesse. Achei a cena do Wilson muito humana. Quando a Baleia apareceu, ele sentiu na pele a sua morte, mas para ele pouco importava naquele momento, pois tinha perdido o seu grande amigo. A cena da baleia foi linda. Ela tinha um olhar fascinante.
Quando ele chegou, tudo havia mudado. Achei muito estranho a rapidez e a maneira como ele mudou, confesso. Talvez queriam retratar que quando as circunstâncias mudam também temos que mudar para podermos nos integrar a elas.

fonte:Admilsa M. F. Garcia

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Professor

Quando eu estava no ensino fundamental conheci um professor que marcou muito a minha vida. Ele me deu aula de uma certa matéria da 4º até a 7º série, sendo que na 6º eu mudei de turma pra não ter mais aula com ele... Mas o infeliz mudou também.
O motivo de todo esse “perrengue” é simples, ele não queria ensinar. Aliás, ele tinha um pouco de raiva quando um aluno aprendia. Quando eu gabaritava as provas dele era natural eu ouvir um pouco de ironia na sua voz. Porém em um dia especial na 7º série ele chegou na sala de aula com o “santo baixado”, jogou a matéria no quadro e simplesmente disse que era pra nós explicarmos. Fiquei pasma!
Como pode alguém que se intitula professor fazer uma coisa dessas?
Lógico que eu, a aluninha querida (ironia ta gente, ele me odeia), fui reclamar, e disse que ninguém da turma sabia aquele conteúdo. Sabe o que ele me disse? Que então todos na turma eram BURROS (isso mesmo) por não saber, por que é normal que qualquer um com o mínimo de inteligência saberia entender sem explicações. Eu disse pra ele algo que me fez pensar muito hoje: “Não é normal não professor, é natural que saibam, mas não é normal!”
 Você conseguiu acompanhar o meu raciocínio? Eu quis dizer que não existe “normal” mas sim “natural”, afinal, é natural que um aluno aprenda que 1+1 = 2 contando nos dedos, mas pode ter um que só aprenda se nós explicarmos contando com maças, logo, não é normal e sim natural.
Hoje ao refletir mais sobre isso, notei que essa “teoria” deve fazer moradia perpétua na cabeça de um professor. Pelo simples fato de que vamos lidar com mentes criadas nos mais diversos meios, portanto será normal que aprendam de jeitos diferentes. O que parece óbvio pra nós, pode não ser tão óbvio pro outro, e no fundo o que vale é que o outro aprenda. Se chegarmos na sala de aula certos que será “normal” que o conteúdo seja de fácil aprendizagem  ficaremos frustrados com qualquer dúvida boba que possa surgir, e isso é tão terrível pra gente como é pro aluno.
Por isso que digo pra vocês, exercitem o natural. Eliminem de vez essa história de normal, pois na aprendizagem isso não existe. Insistir nisso é apenas adiantar uma possível carreira frustrada e alunos traumatizados (como eu) ou sem o real conhecimento que você foi contratado pra proporcionar.

Jheini

Breve análise crítica do filme - O Diabo veste Prada

Sabe-se que a situação financeira pode ser indagada pela moda, porém ao andar por um calçadão, shoppings, bares e restaurantes pode-se notar que a maioria dos sujeitos está usando produtos de destaque nos discursos sedutores da mídia como: celulares, bolsas, estampas e cores conforme aquela estação. No entanto, a moda é uma arma da busca por um “eu” perfeito, mesmo que essa busca seja uma estrada sem fim ou mesmo que o sujeito alegue não ser vítima dela, ela está presente cotidianamente em suas vidas.
Andy não quis continuar sendo a assistente de Miranda, porém ela usa o que aprendeu na Runway para refazer seu processo de identidade, com maior autoestima. Isso comprova que a personagem fez a escolha não por um determinado grupo e sim, por ela como indivíduo. Hoje, pessoas realizam seus casamentos e festas e querem ter destaques em colunas sociais, o que comprova a necessidade que o sujeito tem de se glamourizar e estar incluso.
A moda é uma vertente poderosa que determina o estilo, a identidade, o grupo a quem os indivíduos pertencem e, até mesmo o sujeito que não é destaque em colunas sociais, gosta de ler e apreciar os eventos publicados em impressos como os apresentados no filme em pauta.
Moda não é tão simples e envolve muito mais que a indústria de luxo, sendo essa a grande mensagem do filme “O Diabo veste Prada”. Hoje a moda tem se expandido em todo o mundo e mesmo sem poder aquisitivo todos querem, desejam e sonham com seus produtos, seja para enfeitar-se, para arrancar elogios ou simplesmente para ir a uma entrevista de trabalho e estar bem apresentável. Os valores exorbitantes creditados à marcas e seus respectivos produtos salientam poder.
Contudo, não há como viver imune a moda, mas entregar-se a ela sem restrições é um grave sintoma do mal estar da civilização, ou seja, o indivíduo tem a dura tarefa de ter autoestima e sucesso e ser ele mesmo. Essa foi a escolha da personagem Andréa. O Diabo veste Prada realmente foi um filme que nos impressionou, e tirou aquela ideia de mais um filme americano. Trata-se de um filme realista, que fala sobre os obstáculos encontrados no mercado de trabalho e o que as pessoas acabam fazendo pra crescer na vida.
Em certo ponto Miranda afirma à mocinha do filme com toda certeza, arrogância, luxúria e calma do mundo: “Essa é a vida que todos querem”. Porém nesse momento, Miranda desperta a libertação de Andy e do público.
Quanto ao que concluímos especificamente sobre a profissão de jornalista, versa em torno do olhar que leigos e terçeiros tem sobre a atividade. Segundo a retratação e aprofundamento que o filme deu, jornalistas são dúbios, são metamorfos e buscam reaização e reconhecimento. São profissionais cuja técnica e teoria apreendida não são questionadas porque pouco são requisitadas. O filme poderia ter dado uma abrangência e aprofundamento maior da profissão, privilegiando não só o lado difícil e sofredor da profissão, mas também o lado aclamado e reconhecido.


Texto extraído do trabalho realizado por Bruna Essig e Alexandre Soares Pinto para a cadeira de Crítica da Mídia da PUCRS.